Quem não conhece o Krig hoje em dia? Banda mineira que a cada dia mais impressiona aos fãs com um álbum melhor que o outro. Como se não bastasse o retorno da banda, eles presenteiam todos com esse maravilhoso álbum que mudará a imagem do death metal brasileiro.
O álbum começa com ‘Foolish Evildoes II’ e mostra uma grande melhora em relação ao seu antecessor. Além de aparecer uma segunda guitarra com um riff melódico.
Depois vem ‘Dilacerated’, começando com um riff marcante no início e o gutural inconfundível de Daniell Corpse. O que mais chama atenção nessa faixa são os riffs bem progressivos e inovadores, mostrando o profissionalismo de Isaque Soares.
A terceira faixa se chama ‘Not Being Hypocrite’ e com certeza é uma das melhores do álbum. Começando com um riff que lembra um pouco de As I Lay Dying e que termina com o baixo extremamente grave e memorável da Jully, é uma típica parte que faz você parar a música para ouvir de novo. Já o segundo riff mostra mais técnica e a virada sensacional de Vinícius na bateria é onde entra o gutural, já dito antes, inconfundível de Daniell Corpse. Ao desenrolar da música, notamos um riff feito no tapping, o que deixou essa parte um pouco metalcore, sem perder a qualidade. Mas a voz de Daniell a deixa mais gore, dando continuidade ao peso.
‘God Is Alive’ é sem dúvidas a faixa mais gore, tenebrosa e amedrontadora do álbum. O breakdown no começo da música já diz tudo. O baixo extremamente grave da Jully continua marcante como antes. Notamos também a presença de um riff bastante parecido com o riff da ‘Dilacerated’.
‘End Of Time’ já começa com o vocal grave e assustador do Daniell dizendo “Open your eyes, He is coming back!” Quero ver qual ateu que não fica com medo depois de ouvir isso (hehehe). Infelizmente notamos outro riff bastante parecido com o riff da ‘Dilacerated’ mas esse é o único ponto fraco da música. Logo em seguida entra uma segunda guitarra bastante virtuosa com um riff também muito memorável que ‘puxa’ para um solo feito no tapping. O mais legal dessa parte é que até a base é muito bem feita, mudando aquela ideia de que toda a atenção do ouvinte vai exclusivamente para o solo, mas o melhor ainda não chegou. Depois desse solo vem o gutural bem feito de Daniell dizendo uma mensagem marcante e logo após isso, entra aquele riff virtuoso de antes puxando para um solo ainda mais virtuoso e marcante que o anterior.
‘Mankind Dead Remains’ é com certeza a mais técnica. Com riffs rápidos e complexos. Em minha opinião, é a melhor música do álbum.
As três últimas faixas não têm muito que dizer, porque tudo já foi dito. Os harmônicos e o solo da ‘Narcissistic Mechanism’ impressionam, e muito. Os riffs continuam progressivos e técnicos.
Os que mais falam em ‘Outcast Worms’ são a guitarra e a bateria, com pegadas de bom gosto.
‘Rotten Poetry’ finaliza o álbum com chave de ouro, evidenciado uma harmonia de harmônicos (hehehe). Quem não se lembra de Twisted Metal 4? A música da última fase (Grease Paint and Monkey Brains do White Zombie) tem uns harmônicos bastante parecidos.
Por fim, três palavras resumem esse álbum: Inovador, marcante e impressionante. Não há quem se arrependa de ouvi-lo, está muito mais técnico e maduro que os anteriores.
Feita por:
Rafael raffaddick@hotmail.com
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