quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

NATAL, FESTA COMERCIAL

E o nascimento do menino foi distorcido.
Sem oração, sem reis magos e nem estrela.
O fundamento do natal foi esquecido.
Virou banquete e comilança.

O comerciante esfrega as mãos de tão contente,
E a febre de comprar se espalha feito praga.
Só se fala em ganhar e dar presente.
Pra quem quiser lembrar-se de Cristo, sobra vaga.

Hoje comprar é o principal vocábulo,
Papai Noel virou o grande personagem.
E o "homem" que nasceu em um estábulo,
Por certo vê com tristeza tanta bobagem.

Mas o que importa no natal é vender bem,
Depois que passa, poucos se lembram de outro alguém.
E do menino que nasceu entre animais,
Pouco se fala e muitos nem lembram mais.

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