sexta-feira, 8 de julho de 2011
Chega ao fim...
Com muita tristeza venho comunicar o fim do blog FAITH HOPE LOVE, que de uma forma ou de outra deixou sua marca no cenário underground brasileiro e principalmente no cristão. Gostaria aqui de agradecer a todos que apoiou o blog, sendo eles blogs, sites, bandas, colaboradores e inumeras pessoas que ajudaram o log na caminhada.
Foi pouco tempo que estivemos por aqui, mas creio que fizemos nossa parte.
Motivo do encerramento das atividades: Falta de tempo, vida familiar e outras coisas...
Quero agradecer a todos, sem citar nomes pois não quero aqui cometer nenhuma injustiça.
Talvez um dia eu volte com outro projeto, mas no momento isso é impossivel.
Que Deus abençoe a todos!!!
domingo, 10 de abril de 2011
RENÊ TERRA NOVA É UM DOS MAIORES FALSOS-PROFETAS DE NOSSA NAÇÃO.
Antes que você diga que está julgando o pobre coitado leia isso: Organica
Você já ouviu falar em Renê Terra Nova? Ele é um homem que tem tentado mudar a Palavra de Deus. Isso mesmo! Ele tem chegado ao ponto de peitar o próprio Cristo, dizendo que o que está em Is 61.1-3 (clique para ler) não diz respeito a Cristo, mas sim aos seus próprios decretos. Ousadinho, não?
Ele é pastor da Primeira Igreja Batista da Restauração em Manaus. Ops, já ia me esquecendo, ele não é mais pastor. De pastor tornou-se bispo, de bispo tornou-se apóstolo, de apóstolo tornou-se paipóstolo (uma espécie de pai apostólico – tipo o papa católico), e, agora, é declarado patriarca, isso mesmo, Patriarca (isso sim, um Papa – só que gospel)!
Esse senhor, do alto de seu patriarcado, recentemente liberou 12 decretos sobre o povo de Deus (Veja o vídeo abaixo quando esse absurdo ocorreu)! Ao liberar seus 12 decretos, Terra Nova diz que “em cada mês do ano, Deus irá destilar um milagre em sua vida”.
Terra Nova diz que o “ano aceitável do Senhor” será 2011.
Para quem não se lembra, esse termo “ano aceitável do Senhor” está presente em Lc 4.14-19 e Is 61.1-3. Jesus Cristo disse que essas palavras têm relação com Ele, com a Sua vinda, vida e ministério entre os homens. Que Ele, Jesus Cristo, cumpriria tudo o que foi profetizado em Is 61.1-3.
Não sei se por ignorância ou por pura manipulação, Terra Nova diz que não. Antes, diz que 2011 será o ano aceitável do Senhor. E que, em 2011, Deus dará o melhor dessa terra para aqueles que receberem seus decretos proféticos! Em suas próprias palavras, Terra Nova diz que “basta liberar um grito de libertação”, para que o crente receba sua bênção.
Sinceramente, não sei quem é pior: se ele que diz tanta asneira, ou se as pessoas que enchem seu auditório, eufóricas diante de sua gritaria, desejando todo tipo de bênção de Deus, menos o verdadeiro Deus das bênçãos.
Eis os 12 decretos de Terra Nova:
1. Todos seus parentes, e aqueles em sua geografia (exatamente isso!), serão salvos;
2. Todos serão libertos;
3. Deus irá fazer vingança contra todos os nossos inimigos;
4. Você liberará consolo, você será o consolador;
5. Remover lutos – você ressuscitará pessoas;
6. Receber coroa de glória, Deus lhe dará honra dupla;
7. Ser ungido com óleo de alegria, virá uma unção sobrenatural sobre você (Hb 1.8-9);
8. Todos serão curados;
9. Você pregará a todos;
10. Será a maior colheita de todos os tempos;
11. Será possuído com o espírito de alegria;
12. Deus lhe chamará de carvalho de justiça – nada lhe destruirá.
Ao final de cada decreto, Terra Nova conclama aqueles que quiserem “receber” a bênção dos decretos dizendo “se você recebe, então libere um grito de libertação”.
Se o que Terra Nova diz é verdadeiro, então Jesus Cristo é mentiroso. Pense só um pouquinho, só um pouquinho mesmo, e você perceberá. Quando Terra Nova diz que os textos bíblicos dizem respeito ao seus decretos proféticos, automaticamente, o que Cristo disse sobre os mesmos textos dizerem respeito só a Ele, trata-se de uma mentira. Ou você acredita em Terra Nova ou em Jesus Cristo, em quem você vai acreditar?
Silas Malafaia e Terra Nova
Gente, o que vemos aqui é o mais alto nível de arrogância no qual um cristão pode chegar: mudar a Palavra de Deus, principalmente, no que se refere ao que ela diz sobre Cristo.
Terra Nova, com seus 12 decretos, mudou a Palavra de Deus. Como falso-apóstolo, chega ao absurdo de dizer que o ano aceitável do Senhor, bem como tudo o que ele se relaciona com Cristo, na verdade tem relação apenas com 2011 e com a vida dos crentes debaixo de sua cobertura espiritual (que é outro absurdo). Eu, sinceramente, estou chocado com o que acabei de ouvir de Terra Nova. Este homem está fora de si. Renê Terra Nova é um dos maiores falsos-profetas de nossa nação. Um dos homens mais arrogantes que já ouvi. Alguém que tem ousado peitar o próprio Cristo e mudar as palavras de Sua boca.
Que Deus tenha misericórdia de tantos cegos que estão sendo guiados por este louco. Quanto desserviço ao Reino de Deus. Que Deus envie um genuíno avivamento sobre Seu povo a fim de acabar com tanta palhaçada que falsos líderes cristãos têm cometido em nome de Deus. Oremos por isso.
quinta-feira, 31 de março de 2011
News ALESSA
"Dia 01 de Abril as 20h, lançamento do novo single da Alessa, Humanos! www.myspace.com/alessarock"
sexta-feira, 25 de março de 2011
Bezalel News
Comunicado: Atualmente a banda Bezalel (Black Metal) Teresina – PI, Encontra-se sem Baterista devido a saída de Edivan (Drums), que ausentou-se da banda devido a questões pessoas (trabalho) ele esta se mudando de Teresina para São Paulo, Edivan fez um show de Despedida de sua banda principal Neohadth (Symphonic Black Metal) no dia 19/03/2011, No evento secular chamado Cena Rock Dirceu 2, no Neohadth Edivan é vocalista. Não há uma previsão de quando ele retorna, enquanto isso o Bezalel inicia uma busca por um novo Baterista, com o decorrer dos acontecimentos, em breve mais detalhes: “Tudo de bom pra te nessa nova jornada em SP, valeu por esses 4 anos de dedicação ao Bezalel, sentiremos tua falta Brother! “.
Contatos: bezalel.pi@hotmail.com ;
http://www.myspace.com/bezalel777 ;
Comunidade no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=34179991 ; http://www.youtube.com/user/bezalelband
sexta-feira, 18 de março de 2011
Pain Of Salvation no Brasil em Junho
O grupo sueco PAIN OF SALVATION retorna ao Brasil após 6 anos e fará shows no inicio de junho no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Divulgando seu mais novo trabalho, "Road Salt One" (10), a banda liderada por Daniel Gildenlöw (guitarra e vocal) promete um show completo, abrangendo todas as fases da banda, incluindo clássicos dos aclamados "The Perfect Element I" (00), "Remedy Lane" (02), "Be" (04), entre outros de sua excelente discografia, que inclui sete álbuns, além de EPs e álbuns ao vivo – o DVD "Be" (05) é considerado uma obra prima do Pogressive Metal mundial (o PAIN OF SALVATION tocou o álbum na integra, com direito a performances teatrais)
“Road Salt One” tem muito do clima dos anos 70, trazendo a banda em composições mais diretas, mas sem perder a complexidade e genialidade que tornou o PAIN OF SALVATION conhecido mundo afora.
O PAIN OF SALVATION atualmente conta com Daniel Gildenlöw (guitarra e vocal), Johan Hallgren (guitarra e backing vocals), Fredrik Hermansson (teclados), Léo Margarit (bateria) e o baixista contratado, Per Schelander.
No Rio de Janeiro a banda se apresentará no dia 04, no Hard Rock Café (Av. das Américas,700 Barra da Tijuca- Rio de Janeiro-RJ) e em São Paulo, o show será no dia 05, no Carioca Club (Rua Cardeal ArcoVerde,2899- Pinheiros-São Paulo). Em Porto Alegre, o show rola no dia 07, no Bar Opinião.
Os ingressos online podem ser adquiridos na página da Ticket Brasil: (dá para comprar ingressos parcelados, inclusive!):
http://www.ticketbrasil.com.br/catalogsearch/result/?q=salvation%22&x=0&y=0&gcli...
Para ingressos físicos, no Rio de Janeiro os pontos de vendas estão nas lojas Headbanger (21 2284 1034) e Hard n Heavy (21 2552 2449) e estarão disponíveis à partir do dia 15/03, terça-feira; e em São Paulo, já podem ser adquiridos na Galeria do Rock, na loja Mutilation (11 3222 8253), na Bilheteria do Carioca Club (11 3813 8598) e em Santo André (ABC), na Metal CD (11 4994 7565).
Serviço:
Pain of Salvation em São Paulo
dia 05/06- domingo
às 20 h
Local- Carioca Club- Rua Cardeal ArcoVerde,2899- Pinheiros-São Paulo
Ingressos antecipados:
Pista:
1 lote-R $80,00 - estudante/promocional
2 lote- R$90,00-
Camarote:
1 lote-R $120,00
2 lote- R$140,00
Ingressos na porta (na hora do show):
Pista : R$160,00 inteira
Camarote: R$170,00
Pontos de Venda:
Galeria do Rock- Mutilation - 3222-8253
Bilheteria do Carioca Club- 3813-8598
Santo André- Metal Cds- Fone-4994-7565
Pela internet parcelado no cartão de crédito- Ticket Brasil-
http://www.ticketbrasil.com.br
Info- (011)4994-7565/ 9653-9014- sevenstarsmanag@ig.com.br
Pain of Salvation no Rio de Janeiro
dia 04/06- sabado
às 18:30 h
Hard Rock Café- Av. das Américas,700 Barra da Tijuca- Rio de Janeiro-RJ
Ingressos Antecipados:
Pista:
Estudantes- $70,00
1 lote- R$80,00- promocional
2 lote-R $90,00- promocional
Ingressos na Porta:
Na hora-R $140,00 inteira
Pontos de Venda:
Headbanger- (021) 2284-1034
Hard n Heavy-(021) 2552-2449
Pela internet Parcelado no cartão de crédito-
http://www.ticketbrasil.com.br
Realização: Seven Stars Management & Metal CDs
segunda-feira, 7 de março de 2011
Quando eu julgo alguém…
Pelo meu julgamento eu o enredo em suas faltas, em vez de libertá-lo delas.
Esta é, ao menos, a reação de uma pessoa normal. Quem, sob o choque de uma censura, baixa imediatamente a bandeira e aceita sem discussão o veredito, parece ser doente. É atormentado por uma repressão do seu instinto de defesa. Sua conduta é de mau prenúncio. Um arrependimento muito fácil não é um arrependimento, mas uma capitulação. Seus contínuos pedidos de desculpa não trazem nenhum fruto vivo, porque são comandados por um mecanismo neurótico e não por um autêntico movimento do espírito.
Assim, a mais trágica conseqüência do julgamento que afloramos em alguém é a de lhe barrar o caminho da humilhação e da graça, pois precisamente o empurramos ao uso dos mecanismos de justificação de si mesmo. Em lugar de livrá-lo das suas faltas, fazemos com que ele as defenda. Para ele, nossa voz abafa a voz de deus. Nós o tornamos impermeável a esta voz divina que não escutamos senão no silêncio.
Se a verdadeira culpa é o que Deus censura em nós, o que eu posso fazer por um doente é ajudá-lo a se aproximar de Deus, a escutá-lo e não a esperar de minha boca um julgamento divino.
As censuras têm o efeito contrário em um homem são; desencadeiam um inexorável mecanismo de justificação de si mesmo, mesmo havendo intenções puras e a melhor boa vontade da parte de quem critica. Este mecanismo de defesa tem a precisão e a universalidade de uma lei da natureza. Ele se produz com tanta certeza quanto um cão mostra os dentes quando se sente ameaçado ou tanto quanto uma lebre corre quando mirada por uma espingarda. Agressividade ou fuga são as respostas imediatas e inevitáveis a todo julgamento. Todo julgamento é destruidor.
Os pais julgam a conduta dos filhos segundo a sua ótica de adulto, com toda a experiência de vida que eles têm e que os filhos não têm. Eles acusam um filho, por exemplo, de mentir, porque ele conta como verdadeiras as histórias que inventa. Eles insistem para que ele reconheça a sua culpa. Ora, esta criança não se sente culpada por isso, porque para ela o mundo do sonho é ainda tão real quanto o da realidade. A suspeita cria aquilo de que desconfia. Esta criança chegará, possivelmente, a ser mentirosa, por ter sido acusada, sem razão, de dizer mentiras.
O julgamento é sempre destruidor. Minha mulher dizia-me recentemente: “No fundo se trata de nos perguntarmos, não se o que dizemos sobre alguém tem base ou não, mas se é construtivo para ele”.
Paul Tounier
domingo, 27 de fevereiro de 2011
A natureza humana sem pecado de Cristo
Já apresentamos as duas primeiras verdades que precisam ser cridas sobre a natureza humana de Cristo. Olhamos para os ensinos maravilhosos que ele tinha uma natureza humana real e completa. Agora nos voltaremos para a importante verdade que Cristo tinha uma natureza humana sem pecado.
Que ele não tinha pecado é ensinado mui claramente em Hebreus 4:15. Isso é ensinado também em Isaías 53:9, Lucas 1:35 e 2 Coríntios 5:21. Contudo, Hebreus 4:15 levanta a questão se Cristo era capaz de pecar, visto que foi tentado como nós em todas as coisas. Em outras palavras, a impecabilidade de Cristo significa apenas que ele não pecou, ou que ele não poderia pecar?
Alguns têm dito que as tentações de Cristo poderiam ser reais somente se fosse possível para ele pecar em sua natureza humana. Que ele não pecou é devido apenas ao fato dele ser Deus também. Em face de tal ensino, devemos enfatizar a verdade que não era possível que ele pecasse. Devemos lembrar que não é uma natureza que peca, mas uma pessoa, e Cristo é uma pessoa somente, o Filho de Deus. Como uma pessoa divina, ele não poderia pecar. Dizer que era possível que ele pecasse em sua natureza humana é dizer que Deus poderia pecar, pois pessoalmente, mesmo em nossa natureza humana, ele é o Filho eterno de Deus. Essa, cremos, é uma das verdades ensinadas em 2 Coríntios 5:21, que diz que ele não conheceu pecado, e em Hebreus 7:26, que diz que ele era “santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores”.
Que Cristo não tinha pecado significa que ele não tinha o pecado original, o pecado que temos de Adão (Rm. 5:12). Nesse respeito, também, ele era imaculado. O nascimento virginal de Jesus e o fato que Deus era seu Pai, também o Pai de sua natureza humana, garantiu que dentre todos os descendentes de Adão, Cristo somente nasceu puro e santo.
Ele não somente não tinha o pecado original; ele também não tinha nenhum pecado real. Durante toda a sua vida, desde o tempo quando nasceu, Cristo nunca quebrou os mandamentos de Deus, nunca errou (nem infinitesimamente), e nunca falou uma palavra frívola que não glorificasse a Deus. Ele era perfeito!
Em suma, portanto, sua impecabilidade significa que ele não tinha o pecado original, nem qualquer pecado real e não tinha a possibilidade de pecar. Isso, como Hebreus nos diz, é a razão dele poder ser nosso Salvador.
Como alguém sem pecado, ele não precisava oferecer sacrifício primeiro pelos seus próprios pecados, mas foi capaz de oferecer em nosso favor um sacrifício perfeito (Hb. 7:27). Portanto, ele pôde se fazer pecado em nosso lugar, para que pudéssemos ser feitos a justiça de Deus nele (2Co. 5:21).
A impecabilidade de Cristo, então, é a garantia que sua justiça é perfeita, e que ela é nossa. Tudo o que ele mereceu por sua morte ele não precisava para si mesmo; ele adquiriu para nós, que estávamos em tão grande necessidade.
Voltemos ao evangelho
Que ele não tinha pecado é ensinado mui claramente em Hebreus 4:15. Isso é ensinado também em Isaías 53:9, Lucas 1:35 e 2 Coríntios 5:21. Contudo, Hebreus 4:15 levanta a questão se Cristo era capaz de pecar, visto que foi tentado como nós em todas as coisas. Em outras palavras, a impecabilidade de Cristo significa apenas que ele não pecou, ou que ele não poderia pecar?
Alguns têm dito que as tentações de Cristo poderiam ser reais somente se fosse possível para ele pecar em sua natureza humana. Que ele não pecou é devido apenas ao fato dele ser Deus também. Em face de tal ensino, devemos enfatizar a verdade que não era possível que ele pecasse. Devemos lembrar que não é uma natureza que peca, mas uma pessoa, e Cristo é uma pessoa somente, o Filho de Deus. Como uma pessoa divina, ele não poderia pecar. Dizer que era possível que ele pecasse em sua natureza humana é dizer que Deus poderia pecar, pois pessoalmente, mesmo em nossa natureza humana, ele é o Filho eterno de Deus. Essa, cremos, é uma das verdades ensinadas em 2 Coríntios 5:21, que diz que ele não conheceu pecado, e em Hebreus 7:26, que diz que ele era “santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores”.
Que Cristo não tinha pecado significa que ele não tinha o pecado original, o pecado que temos de Adão (Rm. 5:12). Nesse respeito, também, ele era imaculado. O nascimento virginal de Jesus e o fato que Deus era seu Pai, também o Pai de sua natureza humana, garantiu que dentre todos os descendentes de Adão, Cristo somente nasceu puro e santo.
Ele não somente não tinha o pecado original; ele também não tinha nenhum pecado real. Durante toda a sua vida, desde o tempo quando nasceu, Cristo nunca quebrou os mandamentos de Deus, nunca errou (nem infinitesimamente), e nunca falou uma palavra frívola que não glorificasse a Deus. Ele era perfeito!
Em suma, portanto, sua impecabilidade significa que ele não tinha o pecado original, nem qualquer pecado real e não tinha a possibilidade de pecar. Isso, como Hebreus nos diz, é a razão dele poder ser nosso Salvador.
Como alguém sem pecado, ele não precisava oferecer sacrifício primeiro pelos seus próprios pecados, mas foi capaz de oferecer em nosso favor um sacrifício perfeito (Hb. 7:27). Portanto, ele pôde se fazer pecado em nosso lugar, para que pudéssemos ser feitos a justiça de Deus nele (2Co. 5:21).
A impecabilidade de Cristo, então, é a garantia que sua justiça é perfeita, e que ela é nossa. Tudo o que ele mereceu por sua morte ele não precisava para si mesmo; ele adquiriu para nós, que estávamos em tão grande necessidade.
Voltemos ao evangelho
A natureza humana real de Cristo
Uma verdade muito preciosa com respeito ao nosso Senhor é que ele é como nós em todas as coisas, exceto no pecado (Hb. 4:15). Que ele é como nós significa que ele teve nossa natureza humana em adição à sua natureza divina. Ele é tanto Deus como homem numa pessoa.
Quando falamos da natureza humana de Cristo, existem várias verdades importantes enfatizadas, especialmente cinco. Ele tinha uma natureza humana real, completa, sem pecado e fraca, e uma natureza humana central procedente da linha do pacto.
Cada uma dessas verdades é da maior importância possível para a nossa salvação.
Que Cristo tinha uma natureza humana real precisa ser enfatizado contra o ensino – de alguns na igreja primitiva e algumas seitas hoje – que Cristo somente apareceu na forma de um homem, mas não tinha de fato um corpo humano real, de carne e sangue, e nem uma alma humana real como nós temos. Sua humanidade, é dito, era somente uma aparência – algo como um anjo aparecendo na forma de um homem.
Mas se Cristo não tinha uma natureza humana real, nossa salvação não é real também. Se sua natureza humana era somente uma aparência, assim também o seu sofrimento e morte, e a nossa salvação. A realidade da nossa salvação depende da realidade de sua natureza humana. Hebreus 2:14, 15 diz:
“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão”.
A Bíblia ensina a realidade da natureza humana de Cristo não somente enfatizando o fato que ele era como nós em tudo, mesmo em ser tentado (Hb 4:15), mas em muitas outras formas também. A realidade de sua natureza humana é ensinada em todas aquelas passagens que falam de Jesus nascendo, crescendo, aprendendo, obedecendo, comendo, bebendo, ficando cansado, chorando, sofrendo e morrendo. Todas elas nos falam que ele era realmente um homem, como nós em todas as coisas. Duvidar da realidade de sua agonia no Getsêmani, sua dor na negação de Pedro e traição de Judas, e sua agonia ao ser abandonado na cruz, é duvidar não somente de sua honestidade, mas também da nossa salvação por meio desses sofrimentos.
Cristo é, portanto, osso dos nossos ossos e carne da nossa carne (Ef 5:30), capaz de nos representar diante de Deus, e dar sua vida como um sacrifício pelos nossos pecados. Ele, sendo homem, pôde pagar pelo pecado do homem e nos levar a Deus
Voltemos ao evangelho
Quando falamos da natureza humana de Cristo, existem várias verdades importantes enfatizadas, especialmente cinco. Ele tinha uma natureza humana real, completa, sem pecado e fraca, e uma natureza humana central procedente da linha do pacto.
Cada uma dessas verdades é da maior importância possível para a nossa salvação.
Que Cristo tinha uma natureza humana real precisa ser enfatizado contra o ensino – de alguns na igreja primitiva e algumas seitas hoje – que Cristo somente apareceu na forma de um homem, mas não tinha de fato um corpo humano real, de carne e sangue, e nem uma alma humana real como nós temos. Sua humanidade, é dito, era somente uma aparência – algo como um anjo aparecendo na forma de um homem.
Mas se Cristo não tinha uma natureza humana real, nossa salvação não é real também. Se sua natureza humana era somente uma aparência, assim também o seu sofrimento e morte, e a nossa salvação. A realidade da nossa salvação depende da realidade de sua natureza humana. Hebreus 2:14, 15 diz:
“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão”.
A Bíblia ensina a realidade da natureza humana de Cristo não somente enfatizando o fato que ele era como nós em tudo, mesmo em ser tentado (Hb 4:15), mas em muitas outras formas também. A realidade de sua natureza humana é ensinada em todas aquelas passagens que falam de Jesus nascendo, crescendo, aprendendo, obedecendo, comendo, bebendo, ficando cansado, chorando, sofrendo e morrendo. Todas elas nos falam que ele era realmente um homem, como nós em todas as coisas. Duvidar da realidade de sua agonia no Getsêmani, sua dor na negação de Pedro e traição de Judas, e sua agonia ao ser abandonado na cruz, é duvidar não somente de sua honestidade, mas também da nossa salvação por meio desses sofrimentos.
Cristo é, portanto, osso dos nossos ossos e carne da nossa carne (Ef 5:30), capaz de nos representar diante de Deus, e dar sua vida como um sacrifício pelos nossos pecados. Ele, sendo homem, pôde pagar pelo pecado do homem e nos levar a Deus
Voltemos ao evangelho
A natureza humana fraca de Cristo
Olhemos agora para a quarta grande verdade sobre a natureza humana de Cristo: que aquele que agora tem uma natureza humana glorificada, teve uma natureza humana fraca enquanto na terra. Sua natureza humana, além de real , completa e sem pecado , era fraca .
Porque Cristo tinha uma natureza humana fraca, durante seu tempo de vida terreno ele esteve sujeito a todos os males resultantes do pecado, embora não ao próprio pecado. Ele esteve sujeito à doença, fome, sofrimento, dor, fraqueza e até mesmo à morte, assim como nós. Ele foi “tocado com o sentimento das nossas fraquezas” (Hb. 4:15, KJV).
Romanos 8:3, que diz que Cristo veio em semelhança da carne do pecado, também ensina essa verdade. Visto que o versículo não pode significar que ele mesmo era pecador, o mesmo pode se referir apenas ao fato que ele estava sujeito a todos os males que o pecado trouxe sobre nós, a saber, às fraquezas da nossa carne do pecado.
Cristo, então, não veio em semelhança da carne sem pecado . Ele não era como Adão, que após ser criado desfrutou de toda a glória e esplendor do seu primeiro estado. Ele foi feito como nós, que perdemos aquele estado e recebemos não somente a depravação e culpa, mas também a maldição de Deus.
Essa é uma verdade importante. Enfermidade, sofrimento, dor e morte são resultados do nosso pecado e da maldição de Deus sobre nós. Cristo ter suportado as nossas fraquezas é parte dele ter sido feito maldição para nós. Ele tomou todas as nossas fraquezas sobre si, tomando nossa maldição e afastando-a de nós. Que conforto para nós, portanto, são todas as suas fraquezas!
Isaías disse tudo isso quando profetizou de Cristo e o chamou de “homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is. 53:3, RA). Seus sofrimentos, disse Isaías, deveriam ser explicados assim: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si… ele foi traspassado pelas nossas tr ansgressões e moído pelas nossas iniqüidades ”. Por seu sofrimento, dor e tristeza “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (vv. 4,5).
Não foi apenas a morte de Cristo que teve poder expiatório, mas também o sofrimento que ele suportou durante toda a sua vida sobre a terra. Ele confessou isso quando disse: “Porque a minha vida está gasta de tristeza, e os meus anos, de suspiros; a minha força descai por causa da minha iniqüidade, e os meus ossos se consomem” (Sl. 31:10).
Existe conforto adicional para nós nas aflições e sofrimentos de Cristo; elas significam que ele conhece nossas provações e sofrimentos por experiência própria. Ele passou por elas, e não podemos dizer que ninguém pode entender verdadeiramente nossas provações. Cristo entende!
Dessa forma, também, as fraquezas, dores, tristezas e sofrimentos do nosso Salvador são parte da nossa salvação. Que não apenas contemplemos e vejamos que não existe nenhuma dor como a sua (Lm. 1:2), mas creiamos nisso!
Voltemos ao evangelho
Porque Cristo tinha uma natureza humana fraca, durante seu tempo de vida terreno ele esteve sujeito a todos os males resultantes do pecado, embora não ao próprio pecado. Ele esteve sujeito à doença, fome, sofrimento, dor, fraqueza e até mesmo à morte, assim como nós. Ele foi “tocado com o sentimento das nossas fraquezas” (Hb. 4:15, KJV).
Romanos 8:3, que diz que Cristo veio em semelhança da carne do pecado, também ensina essa verdade. Visto que o versículo não pode significar que ele mesmo era pecador, o mesmo pode se referir apenas ao fato que ele estava sujeito a todos os males que o pecado trouxe sobre nós, a saber, às fraquezas da nossa carne do pecado.
Cristo, então, não veio em semelhança da carne sem pecado . Ele não era como Adão, que após ser criado desfrutou de toda a glória e esplendor do seu primeiro estado. Ele foi feito como nós, que perdemos aquele estado e recebemos não somente a depravação e culpa, mas também a maldição de Deus.
Essa é uma verdade importante. Enfermidade, sofrimento, dor e morte são resultados do nosso pecado e da maldição de Deus sobre nós. Cristo ter suportado as nossas fraquezas é parte dele ter sido feito maldição para nós. Ele tomou todas as nossas fraquezas sobre si, tomando nossa maldição e afastando-a de nós. Que conforto para nós, portanto, são todas as suas fraquezas!
Isaías disse tudo isso quando profetizou de Cristo e o chamou de “homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is. 53:3, RA). Seus sofrimentos, disse Isaías, deveriam ser explicados assim: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si… ele foi traspassado pelas nossas tr ansgressões e moído pelas nossas iniqüidades ”. Por seu sofrimento, dor e tristeza “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (vv. 4,5).
Não foi apenas a morte de Cristo que teve poder expiatório, mas também o sofrimento que ele suportou durante toda a sua vida sobre a terra. Ele confessou isso quando disse: “Porque a minha vida está gasta de tristeza, e os meus anos, de suspiros; a minha força descai por causa da minha iniqüidade, e os meus ossos se consomem” (Sl. 31:10).
Existe conforto adicional para nós nas aflições e sofrimentos de Cristo; elas significam que ele conhece nossas provações e sofrimentos por experiência própria. Ele passou por elas, e não podemos dizer que ninguém pode entender verdadeiramente nossas provações. Cristo entende!
Dessa forma, também, as fraquezas, dores, tristezas e sofrimentos do nosso Salvador são parte da nossa salvação. Que não apenas contemplemos e vejamos que não existe nenhuma dor como a sua (Lm. 1:2), mas creiamos nisso!
Voltemos ao evangelho
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Jesus Não Era Evangélico!
Fico a conjecturar, se houvesse um retrocesso na história e Jesus voltasse novamente, não entre nuvens do céu na parousia em poder e glória, mas, novamente como o singelo profeta da Galiléia, e visitasse as zilhões de igrejas espalhadas pelo planeta que se intitulam cristãs, se Ele seria simpatizante de algumas das denominações instituídas do nosso tempo. Com certeza os “conheço as tuas obras” e os “tenho, porém, contra ti” sobre esses agrupamentos ditos evangélicos, atingiriam dimensões colossais.
Ora, Jesus, uma vez entre nós outra vez, certamente usaria da mesma sabedoria que usou quando andava pela Terra, nas ruas da Palestina, não aderindo a nenhum dos postulados dessas denominações, das propostas das grandes corporações da fé e dos super conglomerados da religião, das igrejas-empresa que superestimam números, estatísticas e resultados de crescimento numérico, não se encaixando em nenhuma bitola teológica sistemática ou dogmática, não se deixando caber em nenhuma fôrma doutrinária.
Essa recusa de ser domesticado pelos chicotes dos domadores do circo da religião atual é a mesma reação com que Ele se negou intermitentemente em tomar partido por qualquer das facções religiosas, políticas e humanitárias de Sua época: Os fariseus, com sua sobrecarga de regras e manias de assepsia exagerada, se vendo como santos de pau oco; os saduceus, sacerdotes profissionais do templo, incrédulos mundanizados que não criam na vida sobrenatural e futura; os essênios, escapistas, fugindo do mundo e se refugiando em mosteiros no deserto, achando que eram os exclusivos filhos da luz, que todas as pessoas do mundo estavam nas trevas, e iam torrar no fogo do inferno; os pragmáticos zelotes, xiitas radicais que esperavam derrubar o Império Romano se utilizando da violência das armas; os herodianos, entreguistas, colaboracionistas, puxa-sacos da família de Herodes, rei fantoche marionetado pelo governo romano.
Com certeza Jesus, se voltasse ao nosso tempo e adentrasse pelas naves das igrejas evangélicas da atualidade, não se deixaria seduzir pela pompa de seus cultos, pelo aparato ofuscante da maioria de suas liturgias, com Cristo exposto no nome, nos hinos e nas pregações, mas sem Cristo na devoção do coração, e não se alumbraria com suas proposições arrogantes, suas insolências fundamentalistas, seus testemunhos mirabolantes, suas pseudo-curas dissimuladas, por seus eternos cabos de guerra doutrinários puxados pelos defensores ferrenhos do calvinismo e do arminianismo, suas ênfases maniqueístas dicotômicas e esquizofrênicas, sua doutrina triunfalista com promessas de céu na terra, seus argumentos furados de prosperidade a qualquer preço, cujo slongan ortoprático é: “Os fins não justificam os meios. Tudo por mim mesmo e pela causa da minha conta bancária”.
E mais, Jesus detectaria de cara, traços inconfundíveis dos partidos religiosos de seu tempo camuflados na igreja da atualidade como os novos fariseus, com suas igrejas repletas de líderes de mente reduzida e exclusivista, com suas reações preconceituosas contra quem é e pensa diferente; os novos saduceus hedonistas que querem sentir prazer sensual em seus cultos preparados para entreter e acariciar seus egos mimados; os novos zelotes, que condenam e violentamente matam sumariamente os que não pensam como eles; os novos herodianos que vivenciam um cristianismo camaleônico, mimético e diluído entre o amor obsessivo ao dinheiro e o compromisso com as causas reais do Reino de Deus.
Jesus se voltasse hoje, teria que chamar novamente novos seguidores retirados das ruas, homens simples, alijados pela igreja e pela sociedade, e agregaria gente sincera e inconformada de dentro das igrejas instituídas e fundaria uma nova igreja, à semelhança do que aconteceu a dois mil e poucos anos atrás.
Essa igreja, a nova comunidade que encarna Cristo, a nova sociedade alternativa composta de discípulos que desacreditam no cristianismo falido dos nossos tempos com toda a sua sobrecarga de patologia e esquizofrenia aguda, mas que, apesar dos pesares, ainda amam e insistem em seguir a Jesus
MANOEL SILVA FILHO
Deus nos livre de um Brasil evangélico
Começo este texto com uns 15 anos de atraso. Eu explico. Nos tempos em que outdoors eram permitidos em São Paulo, alguém pagou uma fortuna para espalhar vários deles, em avenidas, com a mensagem: “São Paulo é do Senhor Jesus. Povo de Deus, declare isso”.
Rumino o recado desde então. Represei qualquer reação, mas hoje, por algum motivo, abriu-se uma fresta em uma comporta de minha alma. Preciso escrever sobre o meu pavor de ver o Brasil tornar-se evangélico. A mensagem subliminar da grande placa, para quem conhece a cultura do movimento, era de que os evangélicos sonham com o dia quando a cidade, o estado, o país se converterem em massa e a terra dos tupiniquins virar num país legitimamente evangélico.
Quando afirmo que o sonho é que impere o movimento evangélico, não me refiro ao cristianismo, mas a esse subgrupo do cristianismo e do protestantismo conhecido como Movimento Evangélico. E a esse movimento não interessa que haja um veloz crescimento entre católicos ou que ortodoxos se alastrem. Para “ser do Senhor Jesus”, o Brasil tem que virar “crente”, com a cara dos evangélicos. (acabo de bater três vezes na madeira).
Avanços numéricos de evangélicos em algumas áreas já dão uma boa ideia de como seria desastroso se acontecesse essa tal levedação radical do Brasil.
Imagino uma Genebra brasileira e tremo. Sei de grupos que anseiam por um puritanismo moreno. Mas, como os novos puritanos tratariam Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Maria Gadu? Não gosto de pensar no destino de poesias sensuais como “Carinhoso” do Pixinguinha ou “Tatuagem” do Chico. Será que prevaleceriam as paupérrimas poesias do cancioneiro gospel? As rádios tocariam sem parar “Vou buscar o que é meu”, “Rompendo em Fé”?
Uma história minimamente parecida com a dos puritanos provocaria, estou certo, um cerco aos boêmios. Novos Torquemadas seriam implacáveis e perderíamos todo o acervo do Vinicius de Moraes. Quem, entre puritanos, carimbaria a poesia de um ateu como Carlos Drummond de Andrade?
Como ficaria a Universidade em um Brasil dominado por evangélicos? Os chanceleres denominacionais cresceriam, como verdadeiros fiscais, para que se desqualificasse o alucinado Charles Darwin. Facilmente se restabeleceria o criacionismo como disciplina obrigatória em faculdades de medicina, biologia, veterinária. Nietzsche jazeria na categoria dos hereges loucos e Derridá nunca teria uma tradução para o português.
Mozart, Gauguin, Michelangelo, Picasso? No máximo, pesquisados como desajustados para ganharem o rótulo de loucos, pederastas, hereges.
Um Brasil evangélico não teria folclore. Acabaria o Bumba-meu-boi, o Frevo, o Vatapá. As churrascarias não seriam barulhentas. O futebol morreria. Todos seriam proibidos de ir ao estádio ou de ligar a televisão no domingo. E o racha, a famosa pelada, de várzea aconteceria quando?
Um Brasil evangélico significaria que o fisiologismo político prevaleceu; basta uma espiada no histórico de Suas Excelências nas Câmaras, Assembleias e Gabinetes para saber que isso aconteceria.
Um Brasil evangélico significaria o triunfo do “american way of life”, já que muito do que se entende por espiritualidade e moralidade não passa de cópia malfeita da cultura do Norte. Um Brasil evangélico acirraria o preconceito contra a Igreja Católica e viria a criar uma elite religiosa, os ungidos, mais perversa que a dos aiatolás iranianos.
Cada vez que um evangélico critica a Rede Globo eu me flagro a perguntar: Como seria uma emissora liderada por eles? Adianto a resposta: insípida, brega, chata, horrorosa, irritante.
Prefiro, sem pestanejar, textos do Gabriel Garcia Márquez, do Mia Couto, do Victor Hugo, do Fernando Moraes, do João Ubaldo Ribeiro, do Jorge Amado a qualquer livro da série “Deixados para Trás” ou do Max Lucado.
Toda a teocracia se tornará totalitária, toda a tentativa de homogeneizar a cultura, obscurantista e todo o esforço de higienizar os costumes, moralista.
O projeto cristão visa preparar para a vida. Cristo não pretendeu anular os costumes dos povos não-judeus. Daí ele dizer que a fé de um centurião adorador de ídolos era singular; e entre seus criteriosos pares ninguém tinha uma espiritualidade digna de elogio como aquele soldado que cuidou do escravo.
Levar a boa notícia não significa exportar uma cultura, criar um dialeto, forçar uma ética. Evangelizar é anunciar que todos podem continuar a costurar, compor, escrever, brincar, encenar, praticar a justiça e criar meios de solidariedade; Deus não é rival da liberdade humana, mas seu maior incentivador.
Portanto, Deus nos livre de um Brasil evangélico.
SOLOMON
Rumino o recado desde então. Represei qualquer reação, mas hoje, por algum motivo, abriu-se uma fresta em uma comporta de minha alma. Preciso escrever sobre o meu pavor de ver o Brasil tornar-se evangélico. A mensagem subliminar da grande placa, para quem conhece a cultura do movimento, era de que os evangélicos sonham com o dia quando a cidade, o estado, o país se converterem em massa e a terra dos tupiniquins virar num país legitimamente evangélico.
Quando afirmo que o sonho é que impere o movimento evangélico, não me refiro ao cristianismo, mas a esse subgrupo do cristianismo e do protestantismo conhecido como Movimento Evangélico. E a esse movimento não interessa que haja um veloz crescimento entre católicos ou que ortodoxos se alastrem. Para “ser do Senhor Jesus”, o Brasil tem que virar “crente”, com a cara dos evangélicos. (acabo de bater três vezes na madeira).
Avanços numéricos de evangélicos em algumas áreas já dão uma boa ideia de como seria desastroso se acontecesse essa tal levedação radical do Brasil.
Imagino uma Genebra brasileira e tremo. Sei de grupos que anseiam por um puritanismo moreno. Mas, como os novos puritanos tratariam Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Maria Gadu? Não gosto de pensar no destino de poesias sensuais como “Carinhoso” do Pixinguinha ou “Tatuagem” do Chico. Será que prevaleceriam as paupérrimas poesias do cancioneiro gospel? As rádios tocariam sem parar “Vou buscar o que é meu”, “Rompendo em Fé”?
Uma história minimamente parecida com a dos puritanos provocaria, estou certo, um cerco aos boêmios. Novos Torquemadas seriam implacáveis e perderíamos todo o acervo do Vinicius de Moraes. Quem, entre puritanos, carimbaria a poesia de um ateu como Carlos Drummond de Andrade?
Como ficaria a Universidade em um Brasil dominado por evangélicos? Os chanceleres denominacionais cresceriam, como verdadeiros fiscais, para que se desqualificasse o alucinado Charles Darwin. Facilmente se restabeleceria o criacionismo como disciplina obrigatória em faculdades de medicina, biologia, veterinária. Nietzsche jazeria na categoria dos hereges loucos e Derridá nunca teria uma tradução para o português.
Mozart, Gauguin, Michelangelo, Picasso? No máximo, pesquisados como desajustados para ganharem o rótulo de loucos, pederastas, hereges.
Um Brasil evangélico não teria folclore. Acabaria o Bumba-meu-boi, o Frevo, o Vatapá. As churrascarias não seriam barulhentas. O futebol morreria. Todos seriam proibidos de ir ao estádio ou de ligar a televisão no domingo. E o racha, a famosa pelada, de várzea aconteceria quando?
Um Brasil evangélico significaria que o fisiologismo político prevaleceu; basta uma espiada no histórico de Suas Excelências nas Câmaras, Assembleias e Gabinetes para saber que isso aconteceria.
Um Brasil evangélico significaria o triunfo do “american way of life”, já que muito do que se entende por espiritualidade e moralidade não passa de cópia malfeita da cultura do Norte. Um Brasil evangélico acirraria o preconceito contra a Igreja Católica e viria a criar uma elite religiosa, os ungidos, mais perversa que a dos aiatolás iranianos.
Cada vez que um evangélico critica a Rede Globo eu me flagro a perguntar: Como seria uma emissora liderada por eles? Adianto a resposta: insípida, brega, chata, horrorosa, irritante.
Prefiro, sem pestanejar, textos do Gabriel Garcia Márquez, do Mia Couto, do Victor Hugo, do Fernando Moraes, do João Ubaldo Ribeiro, do Jorge Amado a qualquer livro da série “Deixados para Trás” ou do Max Lucado.
Toda a teocracia se tornará totalitária, toda a tentativa de homogeneizar a cultura, obscurantista e todo o esforço de higienizar os costumes, moralista.
O projeto cristão visa preparar para a vida. Cristo não pretendeu anular os costumes dos povos não-judeus. Daí ele dizer que a fé de um centurião adorador de ídolos era singular; e entre seus criteriosos pares ninguém tinha uma espiritualidade digna de elogio como aquele soldado que cuidou do escravo.
Levar a boa notícia não significa exportar uma cultura, criar um dialeto, forçar uma ética. Evangelizar é anunciar que todos podem continuar a costurar, compor, escrever, brincar, encenar, praticar a justiça e criar meios de solidariedade; Deus não é rival da liberdade humana, mas seu maior incentivador.
Portanto, Deus nos livre de um Brasil evangélico.
SOLOMON
Igrejas cheias de pessoas vazias
Embora muitas igrejas estejam cheias, inumeras pessoas ali parecem continuar vazias de sentido de viver.
Recentemente, ouvi o pastor Carlos Alberto Bezerra, dirigente da Comunidade da Graça, falar que há muitas igrejas cheias de pessoas vazias. Uma frase de forte impacto e com muita razão. Ele falava de igrejas que não vivem o sadio Evangelho.
Tenho observado que há mesmo muitas igrejas cheias – considerando aqui igreja como o espaço nobre da vivência do sagrado. É claro que Jesus não morreu pelo espaço e pelos objetos que estão nesse espaço. Mas tenho também observado que, embora muitas igrejas estejam cheias, inúmeras pessoas ali parecem continuar vazias de sentido no viver. Em vez de entregarem não só a alma para Jesus, ainda não lhe entregaram tudo o que têm (negando-se a si mesmas, conforme Lucas 9.23). Antes, estão buscando um Deus de avental, pronto a servi-las com todas as benesses celestiais e principalmente materiais.
São pessoas que não estão dispostas a buscar o arrependimento, o perdão, o abandono de uma vida egoísta e consumista dos bens e riquezas, que foram mal nos negócios, no emprego, que não souberam planejar sua vida e recursos e agora estão na pior. Então, buscam o Deus-panacéia, o Deus-resolve-tudo, tipo um consertador, uma espécie de “clínico geral”.
Muitos líderes e igrejas são oportunistas, pois o mundo, estando cheio de pessoas com esse perfil, fornece os clientes potenciais para rechear o caixa da igreja e seus bolsos. Por meio da pregação de um evangelho antropocêntrico, despido da verdade bíblica, transformam Deus em mercadoria de bom preço. Estão dispostos a pôr o Senhor para trabalhar para você a um custo inicialmente baixo, mas, se feito um balanço, o custo será alto, não apenas financeiro, mas também quanto ao que de mais importante existe na vida – a perda de seu significado.
Outro dia, recebi um e-mail de uma pessoa que freqüenta uma igreja assim, ela estava desiludida, pois já havia gastado tudo o que tinha e nada conseguiu resolver de sua vida. Caiu no conto do “vigário”, desculpem-me, no conto do “pastor”!
A realidade é que as pessoas estão vazias não porque estejam desempregadas, com saldo devedor, com enfermidades, com a perda de um ente querido. Estão vazias porque o buraco dentro de suas vidas é do tamanho exato de Deus, o vazio é a perda de sentido na vida, de objetivo em viver.
Jesus disse “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10). Não é porque você entregou a vida a Jesus, que adquiriu a imunidade a vírus, bactérias, morte, perda de emprego, etc. Como nova criatura, você vive, não mais você, mas Cristo vive em você (Gl 2.20), ele é quem vai dar significado à sua vida, a visão de mundo agora é outra, os bens são meros acessórios, muitos deles dispensáveis, você vai buscar um estilo simples de viver, por isso é possível dizer “Em tudo dai graças” (1Ts 5.18). Uma vida grata é uma vida cheia de sentido.
SOLOMON
domingo, 30 de janeiro de 2011
KRIG: Tour 2011 e Mensagem
Gostaríamos de agradecer a todas as pessoas de todos os locais que ficamos, Paranaíba-MS, Campo Grande-MS, Santa Cruz de La Sierra-Bolívia, Foz do Iguaçú-PR, Puerto Iguazu-Argentina, Cuidad del Leste-Paraguai, Cascavel-PR e Curitiba-PR. Ao todo andamos 5000 KM de carro, 650 KM de Trem e 650 KM de Ônibus, em um total de 6300 KM em 11 dias. Foi uma Aventura inexplicável, nos colocando a extremos mas no final fez tudo valer a pena como conhecer um pedaço dessa magnifica América do Sul. Deus abençoe todos e que 2011 seja ótimo para todos nós como foi esse mês de Janeiro.
Confira as fotos da Narcissistic South American Tour 2011, já está disponível em nosso álbum no picasa http://picasaweb.google.com/krigdeathmetal
Paz
Isaque
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
GANHADOR DA PROMOÇÃO
O guanhador da promoção de aniversário do Blog foi o PAULO VICTOR BRITTO DE JESUS da cidade de Porto Seguro/BA.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Manifesto contra a homofobia nas igrejas cristãs
Muita gente pode considerar este assunto contraditório. Mas uma simples observação de algumas atitudes de Jesus pode esclarecer de uma vez por todas qual o grau de "abertura" que o trabalho eclesiástico deveria estar oferecendo para ser relevante na vivência do evangelho.
A palavra de Deus é tão clara no que se refere à identidade do HOMEM criado por Deus, que torna-se impossível considerar a homossexualidade como genética. Embora hajam centenas de estudos científicos sendo realizados tentando contrariar esta afirmação, até o presente momento nada foi comprovado. Ponto para a Bíblia.
O problema é que muitas vezes a homossexualidade tem sido tratada como doença, ignorando um aspecto muito importante: jamais existirão DROGAS capazes de CURAR a homossexualidade. Assim como também jamais haverão DROGAS capazes de curar a GANÂNCIA (e por isso dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus).
Em Mateus 9:11-12 está escrito:
"E os fariseus, vendo isso, perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo isso, respondeu: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos."
Pare um segundo para pensar. Afinal, QUEM SÃO OS ENFERMOS?
Provavelmente jamais houve uma busca pela espiritualidade como vemos nos dias de hoje. Numa sociedade pós-moderna em que "teoricamente" existem todas as respostas para a vivência de uma confiança plena naquilo que o homem É e PODE por si mesmo, ainda sim não se cala a busca interior de cada indivíduo pelo contato com o divino.
Basta ligar a TV para ver pessoas vivendo fábulas fantasiosas em busca do "favor" de Deus. Mas qual tem sido a abertura da IGREJA DE CRISTO para receber as pessoas que não possuem orientação exclusivamente heterossexual? Não seria a IGREJA DE CRISTO um lugar onde TODOS NÓS (OS ENFERMOS) nos reunimos para servir uns aos outros, abrindo mão gradativamente de nossos pré-conceitos, buscando a verdadeira REVELAÇÃO (que é explícita na palavra de Deus) para que possamos viver o AMOR FRATERNAL que Cristo expressou até mesmo pelas prostitutas e cobradores de impostos?
A palavra de Deus pode ser negociada quanto à questão do homossexualismo? Definitivamente não. Mas por que muitas vezes o político corrupto não sofre da mesma síndrome de "zelo" que afasta o homossexual do ambiente cristão?
Este é um manifesto CRISTÃO em favor de uma nova postura. Pois nosso Deus ama a todos. Todos mesmo.
Entendemos que não estamos aqui para proferir condenação. Mas para proclamar o verdadeiro AMOR.
Gostaria de mais informações? Entre em contato conosco.
Estamos dispostos não somente a ORARMOS, mas também a vivermos juntos.
contato@tranfusao.org
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Paramore: "Foi um saco", diz Hayley sobre comentários
De acordo com informações do Terra, a vocalista do PARAMORE, Hayley Williams, revelou que não ficou nada contente com as declarações públicas dos ex-integrantes da banda, os irmãos Josh e Zac Faro, nos últimos dias. Em entrevista à Mtv americana, a cantora disse que ficou triste com as entrevistas dos ex-colegas. "Não me lembro se alguém me ligou ou se viu por e-mail, mas eu basicamente acordei, fiquei sabendo e foi um saco", contou Hayley. "Eu não fiquei feliz, me machucou muito", continuou.
Josh e Zac disseram, por exemplo, que Hayley tinha se afastado do PARAMORE, que tinha um empresário próprio e ainda acusaram a moça de ser completamente controlada por seus pais. "Essa banda se tornou apenas sobre Hayley", disseram os irmãos. "Tudo que fizemos, os shows, os encontros com fãs... Nós construímos aquilo, ralamos por isso e ninguém deveria tirar esse mérito", afirmou Hayley à Mtv, se referindo à acusação dos ex-integrantes de que o PARAMORE teria se tornado um produto de sua gravadora.
A vocalista ainda contou que quando Josh e Zac pediram para deixar o grupo, ela procurou entender os motivos dos dois e afirmou que não podia forçá-los a permanecerem no PARAMORE.
Fonte: Terra
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